Índice
- 1 Quem são os Responsáveis da Educação Alimentar das Crianças?
- 2 Como Manipula a Industria na Alimentação Infantil
- 3 Doenças que causam a Má Alimentação nas Crianças
- 4 Obesidade Infantil
- 5 Obrigação dos Pais na Educação Alimentar
- 6 Importância do Pequeno-almoço
- 7 Benefícios da Comida de Qualidade
- 8 Alimentos Recomendados para Crianças nos Primeiros Anos
- 9 Fontes
- 10 Artigos Relacionadas
Quem são os Responsáveis da Educação Alimentar das Crianças?
Os meninos e as meninas pequenos, fazendo referência as idades escolares (6-12 anos) no aspeto nutricional, como é lógico e normal os responsáveis são os pais, seguidos da instituição escolar, a qual é a encarregue da educação alimentar, de transmitir os conhecimentos e hábitos adequados para consciencializar dos benefícios de uns alimentos e os prejuízos de outros.
Os pais limitam-se a dar uma serie de alimentos que podem ser saudáveis ou podem não ser, mesmo que a intenção seja boa não sempre acerta-se com os alimentos escolhidos
Como Manipula a Industria na Alimentação Infantil
Embalagem
As crianças escolares sentem mais atraídos pelos alimentos que por casualidade são os mais manipulados, vistosos e coloridos, (já que a própria industria fazem-o com esse mesmo fim) e da casualidade que esses alimentos são os que menos benefícios aportam.
Fazemos referência sobre aos pasteis industriais (abuso excessivo de açúcares refinados) incluindo cereais de todos os tipos, gelados, chocolate (com um percentagem de cacau muito baixo), molhos, refrescos… e claro as famosas sacolas que vendem nos supermercados e qualquer centro de venta de refeições (que além disso adiciona algum cromo de futebolista ou qualquer outro prémio aclamativo) as quais contém “alimentos” com um valor nutritivo muito pobre que nem se pode considerar um alimento…
Só aporta um grande valor calórico já que os açúcares são muito elevados, ao igual que a presença de gorduras saturadas, um aporte de fibra inexistente e um aporte de proteínas ridículo e de má qualidade (incompletas)
Sabor e Textura
As crianças costumam prestar atenção, sendo normal devido a idade e conhecimentos nutricionais são, nos alimentos mais apetitosos tanto na vista como no gosto, e estes alimentos costumam ser na maioria os alimentos processados, refinados e saturados, onde as gorduras predominante são as de palma ou palmiste, que recebem o nome de gorduras hidrogenadas as quais são as mais prejudiciais para o organismo devido a que são gorduras cancerígenas e ainda assim, seu consumo e venda é tão legal como comprar e vender fruta.
Aditivos
Além disso devemos ter em mente os aditivos e conservantes que contém (uns piores que os outros… isso nos ocupa outro artigo), embora hoje em dia é verdade que a grande quantidade de alimentos que nos encontramos nos supermercados contém em mais ou menos medida, por isso é importante escolher o melhor possível os alimentos adequados, tanto para nos como os mais pequenos, porque incluso os alimentos em pós de algumas marcas contém um nível de adição de açúcar é bastante elevado.
Corredor de supermercado (DORITOS, FRITOS, FUNYUNS, GROCERY, JUNK FOOD, POPCORN, SNACKS).
A literatura científica demonstrou que os doces e a morfina prolongam o tempo de uma refeição e este efeito bloqueia-se com naloxona. Ingerir comidas gostosas, especialmente doces, actuam como analgésicos mediante a liberação de opioides endógenos (Rada et al., 2005, p.9).
Doenças que causam a Má Alimentação nas Crianças
Uma continuada e prolongada toma de alimentos de má qualidade pode dar lugar a várias doenças, como pode ser a famosa diabetes tipo II (doença cada vez mais presente nos os países desenvolvidos), obesidade infantil que pode continuar até a idade adulta, e uma vez que entre na idade adulta pode que se produza determinadas doenças cardíacas. Mas tanto uma toma elevada como uma toma mínima recebem o nome de má alimentação, já que ambos extremos são considerados transtornos alimentares e dão lugar a doenças como a bulimia, anorexia, etc.
Obesidade Infantil
A obesidade infantil deve-se a um possível desordem nutricional, a desequilibro entre o aporte e o gasto energético. Também tem uma grande importância o factor hereditário, o qual é mais complicado, já que nos referimos a genética, a que não se pode modificar, mais não é desculpa para não comer de forma correta e realizar atividade e exercício físico de maneira moderada e habitual, já que cuidar-se por dentro tem uma grande importância para melhorar a saúde, e uma boa qualidade de vida.
Problema Psicológico
Não só o problema de peso que nos afecta, há mais fatores que afeta a este conjunto, como pode ser o fator emocional. Uma mala imagem própria e por isso é um auto-concepto negativo, que leva a problemas de saúde mental. Quando estes problemas produzem-se, os indivíduos entram em um ciclo de mentalidade negativa considerando-se inferiores aos outros e isso acaba, diminuindo a sociabilidade e evitando o trato com o resto de companheiros, já que pensam que estes podem aproveitar do problema para atacar e rir deles (Hidalgo y Güemes, 2011).
Deficit de Atenção
Além disso, esses alimentos em crianças podem gerar deficit de atenção que afeta seu desempenho académico, bem como a ansiedade, devido ao fato de que seu corpo pede cada vez mais por esse tipo de alimento.
Obrigação dos Pais na Educação Alimentar
Os pais são os principais responsáveis da alimentação dos seus filhos para que seja a mais equilibrada possível, adquirem uns hábitos alimentares adequados e que se prologam ao longo das suas vidas. Por isso a educação alimentar nos primeiros anos é imprescindível, já que quanto antes se acostumem as crianças a uma rotina variada com alimentos naturais (tanto de origem animal como de origem vegetal), antes acostumam ao seu paladar e a comida de qualidade com um alto valor nutritivo e deixaram de lado os produtos manipulados com a finalidade da compra-venda dos seus “alimentos” tão bons ao paladar e tão maus para o organismo.
Toda esta venda é permitida, dado que não produz efeitos prejudiciais a curto prazo (ou não costuma produzir) e pensa-se que o seu consumo é algo pontual, mas quando não é esse o caso, os problemas surgem.
Importância do Pequeno-almoço
Para concluir o artigo destaco a importância de um pequeno-almoço completo, formado por fruta inteira, lácteos e cereais (qualquer dos seus derivados), mas tendo em mente o mencionado anteriormente, já que não todos os alimentos são iguais e temos que escolher o melhor possível para que a qualidade de vida das crianças sejam a adequada e a más alta possível.
Benefícios da Comida de Qualidade
Quantas mais comidas de qualidade introduzamos no nosso organismo mais se beneficiara este, produzindo uma serie de benefícios, como por exemplo: aportar saciedade durante muito mais tempo, os níveis de insulina ao acabar a toma são tão bruscos como os alimentos processados e repletos de açúcares, nos mantém mais activos devido a sua produção de energia de maneira prolongada, melhora o estado anímico, nos mantém num peso adequado e seguido de um longo etcétera de benefícios a curto, médio e a longo prazo (Cubero et al., 2013).
Alimentos Recomendados para Crianças nos Primeiros Anos
Fontes
- Cubero J, Calderón M, Guerra S, Costilo E, Pozo A, Ruiz C. (2013). Análisis del desayuno en una población de escolares del 3º ciclo de Primaria; una recurso didáctico en Educación para la Salud. Revista Campo Abierto. 32(2):145-153.
- Hidalgo M.I. y Güemes M. (En Mayo del 2011). Nutrición del preescolar, escolar y adolescente. Pediatría Integral (SEPEAP). XV (4): 351-368.
- Rada P, Avena N y Hoebel B. (2005). “Adicción” al azúcar: ¿Mito o realidad?. Revista Venezolana de Endocrinología y Metabolismo. 3 (2): 2-12.
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