O Treino de Força para Perder Gordura deve ser o pilar fundamental neste processo junto a uma boa alimentação
30 minutos de atividade física garantem um estado saudável? Temos certeza?…
Índice
Obesidade e Sedentarismo
A obesidade disparou-se na grande maioria dos países da união europeia e o sedentarismo está considerado como um dos fatores de risco que favorece o envelhecimento e que apareça numerosas doenças.
Ambos constituem uma ameaça para o ser humano e põem em perigo a qualidade de vida do mesmo
O primeiro que deveríamos de considerar diante deste panorama é definir e deixar claro que:
- Perder peso não significa perder gordura, e que
- Actividade física não tem nada que ver com exercício
O humano sempre foi assíduo ás crenças, tanto que se assinalarão a perda de gordura com termos como “ exercício aeróbico”, “cardio”, ambos relacionados unicamente com o movimento, deixando de lado um dos princípios fundamentais do treino, a individualização.
Porque não é válido o treino aeróbico para todos os indivíduos?
O principal motivo é valorar a relação risco-benefício que este treino tem
Destaca um risco por cima de todos que é o movimento repetitivo que este treino provoca e se o indivíduo tem o sistema músculo-esquelético preparado para suportar esse tipo de forças.
Sim, forças que geram nossos músculos para responder os estímulos internos ou externos que chegam as nossas articulações
Por isso consideramos que todo indivíduo deveria realizar um certo acondicionamento da força antes de realizar uma atividade repetitiva de impacto(1).
Porque é tão importante o treino de força na perda de massa gorda?
O metabolismo basal constitui entre o 60-75% do gasto energético diário
Dentro deste conceito encontramos a taxa metabólica basal que é o resultado de manter activos os processos vitais ( respiração, circulação sanguínea, temperatura corporal…) a pesar de tudo isto o principal factor individual que determina o consumo de energia em repouso ou o que é o mesmo a taxa metabólica basal é a massa magra(3).
Atendendo a um parâmetro como a taxa metabólica basal, podemos afirmar que o principal factor que determina o consumo de energia em repouso é a massa magra ou massa livre de gordura
Treino de alta intensidade e EPOC
Cabe ressaltar que o trabalho muscular de alta intensidade gera nos sujeitos um componente lento do EPOC (Excess Post Oxygen Consumption) durante um período mais ou menos de uma semana.
Isto significa que o corpo demora mais em recuperar o esforço e a duvida de oxigénio que gera é maior, devido a 3 factores principalmente:
- Maior ganho de calor
- Maior esgotamento das reservas de fosfocreatina (Pcr)
- Maior concentração plasmatica da adrenalina e noradrenalina
Evitar a Sarcopenia
Como falamos anteriormente devemos preparar o nosso sistema a negociar com forças pois com o passo dos anos a massa muscular diminui entorno a um 3% e um 8% cada década depois dos 30 anos e isto desencadeia três acontecimentos que se sucede progressivamente:
- Perda de massa muscular
- Redução taxa metabólica
- Aumento de tecido adiposo
Estes 3 últimos são os responsáveis de que a qualidade de movimento da população de idade mais avançada tenha um agravamento , por isso devemos começar a implantar programas de condicionamento de força com o fim de evitar a sarcopenia e que agrave nossa função muscular.
O equilibro estara em termos fisiológicos na relação de anabolismo e catabolismo,onde o conceito de dose sera a chave para gerar adaptações no organismo(5)
Conclusões
Como conclusão podemos dizer que á perda de gordura é uma variável multifatorial
Onde não só intervém o treino de força que expomos anteriormente, também que outros fatores são determinantes como a alimentação.
Este artículo tem como propósito desmascarar que o treino cardio ou aeróbico como principal método de perda de massa gorda e expor que o condicionamento da força supõe uma via mais eficiente para este fim.
Em nenhum caso relatam que este tipo de treino “aeróbico” tras nenhum benefício señao que deve realizar-se sempre e quando o sistema tolere
Fuentes Bibliográficas
1.-Leal, L.(2017).Master em mecánica do exerccio.Fisiología e adaptação as forças.
2.-F.J.Orquín Castrillón.,T.L.Gema.Ponce de León.F.(2009).Efeetos de um programa de treinos de força sobre a composição corporal e a força máxima em jovens treinados.Apunts.Medicina de l’esport.(44):156-162.
3.-C.M.López-Fontana.,M.A.Martinez-Gonzalez.,J.A.Martinez.(2014).Obesidade, metabolismo energético e medida da actividade física. Researchgate.
4.-W.L.Westcott (2012). Resistance training is medicine: Effects of strength training on health.Current sports medicine reports.(11):209-216.
5.-Leal, L.(2017).Master em mecánica do exercício. H.I.S.T.Anabolismo e catabolismo.
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