Esta vez vamos falar sobre a inulina, suas propriedades e como esta atúa sobre a saúde intestinal
Atualmente é usual encontrar entre praticantes do culturismo e disciplinas relacionadas. Em ocasiões a toma de grandes quantidades de comida alterações na microbiota intestinal.
Índice
- 1 O que é a microbiota intestinal?
- 2 O que é a inulina, de onde provem e que efeitos tem?
- 3 Origem da inulina
- 4 Ação prebiótica da inulina
- 5 Inulina e sua ação bifidogénica
- 6 Usos médicos da inulina
- 7 Propriedades e benefícios da inulina
- 8 Sua participação em alimentos funcionais
- 9 Usos industriais da inulina
- 10 Que produtos contém inulina?
- 11 Como tomar inulina
- 12 Inulina de agave
- 13 Possíveis efeitos secundários e contraindicações da inulina
- 14 O que falam os estudos sobre a inulina?
- 15 Fontes Bibliográficas
- 16 Artigos Relacionadas
O que é a microbiota intestinal?
É um conjunto de microorganismos vivos no nosso intestino que favorece a digestão e assimilação de nutrientes, a produção de vitaminas do grupo B, favorecendo a integridade da mucosa intestinal e evitando o desenvolvimento de permeabilidade que dificulta absorção dos nutrientes.
Um exemplo clásico de permeabilidade intestinal é o caso de um celíaco. Uma pessoa que não é capaz de digerir o glúten e actua como barreira imunológica.
Cada vez é mais habitual encontrar condições patológicas como síndrome do intestino irritável, inflamação intestinal, transtornos metabólicos e incluso cancro colorretal consequência de uma afectação crónica do microbioma originada por fatores ambientais (Guinane e Cotter, 2013)
Figura I. Balance microbial e patogénese em humanos. (Guinane e Cotter, 2013)
O que é a inulina, de onde provem e que efeitos tem?
A inulina é um polisacárido composto de cadeias de fructose, um fructano. Encontra-se presente na natureza em raízes de plantas espermatófitas.
Usualmente, é extraída para sua comercialização, como complemento alimentar da achicoria. Se faz mediante um processo conhecido como “campo eléctrico pulsado”, purificada e isolado para sua presentação micronisada.
Figura II. Processos de extração, purificação e isolamento da inulina formato Raw
Estes são os polisacaridos não estruturais mais abundantes na natureza ( contém em plantas, fungos e baterias). E estão catalogados como oligosacáridos, ou seja, agregações simples de umas poucas moléculas de açúcares simples.
Sua molécula, muito hidrosolúvel, integram cadeias não ramificadas formadas por uma cifra entre 40 e 100 moléculas de fructose (o açúcar simples que faz de núcleo da sua composição).
Origem da inulina
Foi isolada e purificada como substancia no começos dos séculos XIX, a partir da especie Inula helenium (elecampana ou helenio). Uma planta de folha perenne, com perfil de erva dura, muito habitual nas ilhas britânicas, sul e centro de Europa e Ásia.
Mais de 36.000 espécies tem em comum a presença da inulina como carboidrato de reserva. Isto nos mostra a importância que tem para o metabolismo vegetal.
A maioria das espécies vegetais que acolher notáveis conteúdos de inulina que não fazem na sua parte vegetativa. Ou seja, talo e folhas, sim a hipogea ou subterrânea (raiz, bulbo, tubérculo, rizoma…).
Dele são a excepção as que pertencem a família das gramíneas, que alojam altos conteúdo nas suas estruturas verdes.
De facto, abundam as plantas que podem considera aptas para o seu aproveitamento industrial como fonte de fructosanos. Se voltamos dez anos atrás, lembraremos que a inulina só era possível obter a partir de girrassol-batateiro ou alcachofra de Jerusalén (planta tubercula que parece ao girassol) e achicoria, com um claro predomínio desta última.
Ação prebiótica da inulina
A inulina exerce uma ação prebiótica. Favorece o crescimento dos microorganismos vivos da bateria intestinal, além disso de uma ação conceptualizada como bifidogénica ao favorecer o desenvolvimento de bifidobacterias entre outras espécies de baterias.
A inulina esta considerada nutricionalmente como fibra. O organismo não é capaz de hidrolisar a substancia ao carecer de enzimas capaz de atuar sobre ela.
Outras funções no organismo
Realmente a inulina tem vários roles no organismo depois da sua toma, pode favorecer um controle da glicemia, atuando como fibra favorecendo ao trânsito intestinal podendo diminuir prisão de ventre e condições derivadas do sistema imune debilitado (Shoaib et al, 2017).
Mas realmente tudo isto vem derivado da ação que exerce sobre a bateria intestinal e a melhora da sua integridade como observamos na imagem 1 que mostras as consequências de uma bateria danificada.
Inulina e sua ação bifidogénica
Não devemos pensar que todas as baterias presentes no nosso intestino são consideradas como “bacterias boas”.
Existem mais de 400 tipos de baterias e alguns grupos podem considerar como patogénicos ou potencialmente patogénicos (Eckburg et al., 2005; Kamarul Zaman,Chin, Rai & Majid, 2015, citado em Shoaib et al., 2017):
- Beneficiosas para saúde: Lactobacilli e Bifidobacteria:
- Perjudicial para saúde: Clostridia, entre outras.
- “Mixtas”, com efeitos tanto beneficioso como perjudicial para saúde: Bacteroides.
Inulina beneficiosa para saúde intestinal
Embora, a inulina estimula o entorno e a atividade de um número limitado de baterias no cólon. Especialmente as do primeiro grupo, pelo que é uma boa ferramenta para melhorar saúde intestinal e geral.
“A inulina e oligofructose demonstrou que em pacientes que sofrem irregularidade intestinal e algumas doenças serias restabeleceu a estabilidade microbial quando a população mudou devido ao entorno que estava afetado pelas doenças.” (Shoaib et al., 2017)
“Isto pode favorecer a defesa contra o ataque e tanslocação de microbios (tanto endógenos como exógenos” (Bosscher, Van Loo & Franck, 2006, citado en Shoaib et al., 2017)
Figura III. Farmacocinética da inulina e efeitos sobre marcadores
“Isto deve-se uma diminuição na produção de citoquinas pro-inflamatórias na mucosa intestinal e um aumento da regulação imune transformando o TGF-β” (Schultz et al., 2004, mencionado em Shoaib et al., 2017)
Usos médicos da inulina
A inulina acumula um longo recorrido na pratica de medição de um parámetro clínico denominado índice de filtração glomerular, útil para extrair dados sobre a capacidade renal de filtrado de volumem sanguíneo por unidade de tempo. Para esta finalidade para que tem uma especial aptitude por resultar refractaria ação degradante das enzimas. Dessa caraterística deriva uma filtração práticamente do 100% no glomérulo renal, sem reabsorção nem excreção.
Propriedades e benefícios da inulina
Como podemos perceber que encontramos ante uma substancia natural com um potencial muito grande em quanto a sua contribuição no bem-estar e a saúde das pessoas de diferentes situações.
Melhora absorção intestinal de alguns dos considerados macromineraais, como o calcio, e magnésio e o fósforo. Fixando atenção no primeiro deles, parece contrastado que intervém no mantimento de uma densidade apropriada na matriz dos ossos. Esta circunstancia é de capital importância no desencadeamento da osteoporose.
É aconselhável uma toma regular em crianças (particularmente interessante para assegurar uma correta mineralização óssea), adolescentes, mulheres gravidas e pessoas de idade avançada.
Para o colesterol LDL
É uma ferramenta eficaz para manter os níveis de colesterol (fundamentalmente do LDL, comumente chamado “colesterol mau”) e inibir acumulação de triglicéridos a nível hepático. Por isto, pode atuar como coadjuvante na estratégia da prevenção do risco de padecer arteriosclerose e as subseguintes doenças cardíacas e acidentes cerebrovasculares.
Otimiza absorção de vitaminas, principalmente as vitaminas do grupo B, cuja intervenção no organismo abarca a quase totalidade das suas funções.
Em pessoas obesas, uma toma adequada da inulina pode modificar favoravelmente a população da flora bacteriana intestinal. Pode suor uma pedra no toque para iniciar a diminuição de peso (a metabolização de um gramo de inulina proporciona 1,5 quilocalorias). Assim como reduzir o risco de terminar sendo a víctima da diabetes, para cujo desencadeamento a obesidade atúa como factor predisponente (entre um nutrido grupo).
Controle da diabetes II
Uma segunda via de controle da diabetes tipo II pode ser através do efeito antioxidante direto exercido pela inulina. Se considera que é chamado stress oxidativo provocado pela ação prolongada de altos níveis de insulina circulante na corrente sanguínea resulta ser um fator determinante para o desenvolvimento da diabetes e das complicações inerentes a mesma. Parece ser que a inulina é capaz de neutralizar este fenómeno pelo seu poder antioxidante.
Destacamos dos consequências prioritárias para assegurar uma provisão alimentar suficiente deste fructosano: a garantia de um sistema imunitário forte e uma maior fluidez no aparelho gastrointestinal, cuja sinergia desprende um freio acumulação de substancias tóxicas no organismo.
Sua participação em alimentos funcionais
A inulina está reconhecida como substancia segura por os organismos de controle oficial de alimentos datando de 2007 a autorização para incluir em processos industriais alimentares na Europa.
As características deste grupo alimentar é muito pura e os seus perfis nutricionais cobrem um espectro muito diverso, uma vez que cada um deles pode conter diferentes princípios activos que lhe conferem esta característica peculiar.
Outros oligosacáridos funcionais:
- Oligosacáridos conteúdos proteaginosas como a soja, entre os que podemos citar a rafinose e estaquiose
- Isomaltooligosacáridos: são extraídos por um procedimento de hidrólisis do árido que encontramos com abundância no grão dos cereais e nos tubérculos; podemos beneficiar deles consumindo alimentos fermentados como o misso de arroz (elaborado com soja e arroz integral) ou sake (bebida alcoólica de origem japones feita a partir do arroz)
- Galactooligosacáridos: são substancias que obtém a partir da galactose (um açúcar) do leite
- Lactulose: obtém do leite, neste caso mediante um tratamento da lactose em altas temperaturas
Usos industriais da inulina
A inulina é um composto amplo reconhecido na industria alimentar pelos seus tributos tecnológicos.
É idónea como melhorador de textura e a estabilidade dos alimentos muitos diferentes entre si como os produtos lácteos, as massas assadas, os cereais processados e até alguns produtos cárnicos tratados pelo calor como pode ser o fiambre.
A demanda do consumidor pouco a pouco são mais para produtos light mas ao mesmo tempo mantém o paladar, objetivo alcançável na boa medida com o recurso da inulina.
De fato, os produtos cárnicos que incluem incorporam como substituto das gorduras saturadas mantém um sabor íntegro e seu baixo conteúdo de gordura que fazem ser mais saudáveis.
Formação:
A operação de substituição de gordura por magro, em principio, repercute negativamente no paladar ou sensação bucal gerada pelos alimentos, mais precisamente a inulina a que impede. Como? Simples, a base da formação de um gel em contato com água e sometido a um corte.
Este gel confere ao produto terminado uma textura na boca completamente equiparável a que produzem os glóbulos gordos substitutos.
Esta aptitude tecnológica da inulina diferencia marcadamente das fibras insolúveis, pois pode substituir a gordura graças a sua capacidade de imobilização da água durante a formação do gel, da que carecem aquelas. Outra vantagem adicional é não interferir no sabor devido a sua neutralidade neste aspecto.
Produtos nos quais utilizam inulina
- Salsichas de Frankfurt: reduz 5% do conteúdo grasso deste produto.
- Salsichas de figado e paté: a inulina outorga excelente untosidade para extender no pão. O conteúdo grasso não sobre passa o 10%.
- Salame: melhora sua estrutura, o que faz possível sua fabricação com um 12% de matéria grassa.
Que produtos contém inulina?
- Não existe uma vasta gama de produtos contendo inulina, mas aqui destacamos alguns:
Alcachofra de Jerusalém
A alcachofra de Jerusalém caracteriza nutricionalmente porque entre o 14 e o 20% do seu peso representa a inulina, dado que posiciona como um alimento estrela na provisão deste nutriente.
Serve como referente que alcachofra convencional que tem um máximo do 8% do seu peso na inulina.
A percentagem da participação da inulina na sua composição é muito similar a do produto anterior. Comparte a composição como fonte desta fibra natural.
Obviamente, a raiz da achicoria não é uma matéria prima de fácil trato culinario. Não deve ser óbice para utilizar como alimento pois há alimentos processados que há contém. Por exemplo algumas barras de suplementos consumíveis como snack, que nos permite também beneficiar das propriedades da inulina.
Alho-francês, cebola e alho
Entre um 3 e um 10% do peso do alho-francês, do 2 ao 6% no caso da cebola e do 9 ao 16% no alho ajo são as percentagens da presença da inulina. Daí que seja recomendável incluir nas receitas.
Espargo
É uma hortaliça muito abundante em minerais de alto valor metabólico, folato e claro contém, inulina, com aproximadamente um 3%. A toma regular de espargo fomenta a população das baterias beneficiosas que compitem no colo para seu crescimento, em espacos e nutrientes, com as patgénias causantes de doenças.
Banana
A banana tem em torno de 0,7%. Pelo que, o efeito probiótico das bananas é relativamente escasso se colocamos em comparação com a raiz de achicoria e alcachofra de Jerusalém.
Centeio e cevada
Trata-se de dois cereais cuja justificação para estar presentes nesta lista vem do 0,5-1% deste oligosacárido na composição do grão de centeio, que eleva ao 1-1,5% na cevada.
Uma fórmula boa para incorporar o inulina no corpo usando esta fonte natural seria consumir o pão feito da farinha de centeio. Além disso, muitas barras destinadas a fazer parte das dietas de controlo de peso contêm-no entre os seus ingredientes.
Extrato de dente de leão
Seu extracto seco (cada grama de extrato necessita 5 gramas de planta) aporta 120 mg deste fructosano por dose diaria recomendada. Pode consumir também em cápsulas, uma presentação que facilita a dossificação.
Sumo e mel de agáve
Pode chegar a conter desde um 18 até um 22 % de inulina na sua composição; ao dar começo a floração colhe-se para extraer. O que se consome é um sumo de agave concentrado e desidratado.
Como tomar inulina
Uma vez descritos os enormes benefícios desta substância, é fácil compreender que se recomenda que participe numa dieta equilibrada.
O extrato de raIz de achicoria também pode aparecer na composição de complexos vitamínicos para a perda de peso. Alimentos que sempre temos na cozinha como alho-francês ou alhos que nos aportam benefícios devido sua aportação para a saúde.
Para aquisição de algum preparado de síntese enriquecido com inulina, ou melhor é ir a alguma loja especializada como HSN, onde podes comprar suplementos de inulina. Pelo geral podemos encontrar em pó, cujo consumo admite diversas formas ou tratamentos.
Tratamento para combater quadros de gastroenteritis ou colitis
Uma chávena de chá de camomila em jejum, à qual foi adicionada uma colher de pó de inulina sem adição de qualquer adoçante, natural ou sintético. Este tratamento deve ser associado à ingestão de dois litros de água por dia, fugindo das bebidas açucaradas.
Tratamento para reduzir colesterol ou triglicéridos ou para emagrecer
Uma infusão de diente de león, com uma colher de café de pó de inulina, evitando ingerir açúcares, farinhas brancas e leite de vaca e bebendo dois litros de água diários. Deve fazer duas vezes: uma em jejum e outra á noite.
Tratamento de prisão de ventre
A prisão de ventre é um problema de saúde que não devemos considerar menor, pois gera uma importante acumulação de toxinas.
Preferentemente, durante dos dias devem restringir os alimentos sólidos a papaia, para paulatinamente ir incorporando vegetais crus ou ao vapor. E é importante retirar da dieta, durante ao menos um mês, as carnes vermelhas e de ave, as farinhas e os açúcares refinados e os embutidos. A suplementação com 15 gramas de inulina diários melhora a qualidade de vida das pessoas maiores que padecem.
Tratamento da diabetes
É evidente que a inulina libera ao organismo mudanças bruscos dos níveis de insulina. Deve que a substancia que gera principalmente na sua metabolização é a fructose, que não exerce como estimulante da síntese da insulina e cuja transformação posterior da glicose tem lugar no fígado dependendo do processo metabólico conhecido como gluconeogénesis.
Além disso, também pode ser transformada em gordura mediante lipogénesis, só que este fenómeno também é dependente da intervenção da insulina para alcançar as células. Por todo isto, inulina tem uma excepcional cabida na dieta dos diabéticos, é recomendável consultar com o médico antes de começar a toma suplementos.
Inulina de agave
Obtém-se por secagem da agave, a mesma planta a partir da qual se produz a tequila.
Também pode ser usado como ingrediente para sobremesas, pois funciona como um humectante ou retentor de umidade. Também pode ser adicionado a sumos, batidos e bebidas de todos os tipos.
Possíveis efeitos secundários e contraindicações da inulina
Como é lógico, a inulina não é uma sustancia carente de situações que esta desaconselhada, já que algumas pessoas podem ser sensível a ela. Por exemplo, pode provocar reações adversas em pessoas afetadas pelo síndrome da má absorção de fructose, para as quais a inulina pode ser um problema, pelo que devem limitar sua toma a meia grama.
Portanto, é aconselhável que a sua integração na dieta ser gradual para aclimatar o intestino. É aconselhável deixar-se levar por um profissional para evitar consequências indesejadas.
Em conclusão, tomar um mínimo de cinco gramas de inulina na alimentação diária como mínimo garantem ter boas digestões. Ao mesmo tempo que evita a molesta sensação de ventre inchado. Há opiniões a favor de apurar a dose até 40 gramas ao dia, mais entre 10 e 14 gramas deveria bastar.
O que falam os estudos sobre a inulina?
Os estudos em humanos são mais limitados. Por isso é difícil estabelecer uma toma recomendada e isto é algo muito variável na função da situação individual de cada sujeito, a patología ou condição presente, a gravidade dos sintomas, etc…
Desta forma, mostraram como este consumo aumentou a concentração fecal de bifidobacteria e o percentagem de IL-10. Uma citoquina com propriedades anti-inflamatórias com capacidade de inibir a síntese de citoquinas pro-inflamatórias.
Figura IV. HBI dos pacientes que mostraram reduções significativas na sintomatología da doença (esquerda); aumento das concentrações de interleucina 10 (direita) (Lindsay et al. 2006)
Fontes Bibliográficas
- García, Y., Boucourt, R., & Albelo, N. (2007). Fermentação de inulina por baterias ácido lácticas com características probióticas. Revista Cubana de Ciencia Agricola, 3(41), 262–266.
- Guinane, C. M., & Cotter, P. D. (2013, July). Role of the gut microbiota in health and chronic gastrointestinal disease: understanding a hidden metabolic organ. Therapeutic Advances in Gastroenterology. Sage UK: London, England. https://doi.org/10.1177/1756283X13482996
- Lindsay, J. O., Whelan, K., Stagg, A. J., Gobin, P., Al‐Hassi, H. O., Rayment, N., … Forbes, A. (2006, March). Clinical, microbiological, and immunological effects of fructo‐oligosaccharide in patients with Crohn’s disease. Gut. https://doi.org/10.1136/gut.2005.074971
- Shoaib, M., Shehzad, A., Omar, M., Rakha, A., Raza, H., Sharif, H. R., … Niazi, S. (2016). Inulin: Properties, health benefits and food applications. Carbohydrate Polymers, 147, 444–454. https://doi.org/10.1016/j.carbpol.2016.04.020
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